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Stella Miranda faz uma participação especial em "Poliana Moça" com a personagem Valdinéia. A experiente atriz dos palcos e das telinhas é a convidada do "PoliCast" desta terça-feira, 07 de fevereiro. Ela conta sobre seu novo papel na novela e uma relação emocionante com Miguel Fallabella e Drauzio Varella. O episódio vai ao ar às 21h30 no canal da novela do YouTube e nas plataformas de áudio.
Stella entrou recentemente na novela para dar vida à Valdinéia, uma mulher ardilosa, vigarista e astuciosa que, no passado, foi chefe da comunidade e, mesmo com um perfil cômico, faz de tudo para se beneficiar. Não é à toa que ela é mãe de Waldisney [Pedro Lemos]. Tal mãe, tal filho.
A personagem, que em “As Aventuras de Poliana” era feito por Clara Carvalho, surge na trama a pedido da Tânia [Ana Paula Valverde] para ajudar em seus esquemas criminosos. Stella alega que chegou a ligar para Clara e pegar dicas, mas que a Valdinéia nessa fase tem outra personalidade.
“Eu até liguei para ela, mas eu desvinculei total, porque a Valdinéia vai presa na história, então, ela ficou na cadeia e sai outra pessoa [...] Ela tem um plano secreto, uma espécie de vingança, ela pretende reassumir o poder”.
No SBT, a veterana também atuou em “Carinha de Anjo”, no papel de Noêmia, que também tinha sua fama de má. A entrevistada expõe que ambas as personagens da emissora são vilãs que o público simpatiza e que a aparição de Valdinéia em “Poliana Moça” promete muitas reviravoltas.
“Acho legal em ‘Poliana’ porque é na reta final, porque o final acaba ficando mais quente, além do desfecho com todo mundo, tem a volta da Valdinéia de forma diferente e surpreendente”.
A convidada também relembra momentos de emoção que viveu no teatro interpretando Carmem Miranda, na época, a atriz passava por um tratamento contra um câncer e Miguel Falabella e Drauzio Varella incentivaram Stella no papel que mudaria sua vida.
“A gente fez um musical da Carmen Miranda, o “South American Way” que foi um sucesso estrondoso. E quando o Miguel me convidou para fazer, eu lembro que ele me ligou em janeiro e eu lembro que eu fui operada, eu tive câncer. Ele não sabia, ninguém sabia. Eu estava no hospital e ele me ligou perguntando onde eu estava, que a gente não se falava há um tempo [...]. Ele falou: ‘vamos fazer um musical, vamos estrear em março”. ‘Eu não vou fazer’, eu disse. Ele respondeu: ‘vai fazer, sim, eu vou esperar você’. Na minha cabeça, eu não ia fazer mais nada. O Miguel e o Drauzio Varella, que era meu médico, me encheram no hospital de livro, vídeos, músicas da Carmen Miranda, superlindo, lindo. O Drauzio disse: ‘Stella, os balangandãs serão sua salvação’. Eu fui assistindo, ouvindo. A Carmen Miranda foi me ensinando a me reinventar [...]. Pela peça, a gente ganhou vários prêmios, foi um sucesso estrondoso.
A experiente Stella Miranda ainda finaliza com uma mensagem marcante sobre a arte: “A arte é alma do povo, é que nem comer, beber, dormir, sonhar. Qualquer tentativa de sufocar, de impedir, é fartada ao fracasso, porque é a alma do povo”.
O podcast “Policast” vai ao ar toda terça, logo após a exibição da novela, no canal de Poliana Moça no YouTube e nas plataformas de áudio
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