Repórter Record Investigação: A vida difícil de profissionais jurados de morte pelo crime organizado

Foto: Divulgação / RECORD

Decisões importantes e que precisam ser tomadas para o bem da sociedade brasileira e pela segurança. Ao mesmo tempo, uma vida cercada por tensões, liberdade vigiada e ameaça de morte. A dura rotina de profissionais que denunciam e combatem o crime organizado no Brasil está no quinto episódio do Repórter Record Investigação, Jurados de Morte, já disponível no PlayPlus, o streaming da RECORD.  
 
Promotores, juízes e jornalistas que tiveram coragem para denunciar as principais facções criminosas do país pagam um preço alto por isso. Precisam de proteção 24 horas por dia, sete dias por semana, para não virarem vítimas das quadrilhas que ajudaram a enfraquecer.  
 
O novo episódio do Repórter Record Investigação acompanhou a rotina de três pessoas que conhecem de perto essa realidade: o promotor Lincoln Gakiya, o jornalista Candido Figueredo e o ex-juiz Odilon de Oliveira. Todos eles atuaram no combate ao tráfico de drogas, principalmente na fronteira entre Brasil e Paraguai. 
 
Lincoln Gakiya é a autoridade com o maior aparato de proteção no país. Desde 2019 está constantemente acompanhado por mais de vinte policiais, após ser ameaçado de morte pela a alta cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital). "Estou tão preso quanto aqueles que eu coloquei atrás das grades", revela ele que, entre outras ações, ordenou a transferência de Marcola para um presídio federal em Porto Velho (RO).  
 
O jornalista paraguaio Candido Figueredo atuou por mais de vinte anos na fronteira do Brasil com o Paraguai e denunciou diversos criminosos que atuavam na região. "Na primeira vez que metralharam minha casa, parecia uma eternidade. Escutava o ruído quebrando porta, janela, quadros, tudo", conta o jornalista, que após a morte de um amigo da mesma profissão decidiu buscar asilo político nos Estados Unidos. “Hoje me sinto muito fortalecido e livre, com a consciência tranquila, e acho que fiz o que deveria fazer." 
  
O ex-juiz federal Odilon de Oliveira atuou entre 1987 e 2017 e condenou alguns dos criminosos mais perigosos do país, como Fernandinho Beira-Mar e Jorge Rafaat. Odilon precisou conviver com ameaças e teve proteção por muitos anos. "A segurança era 24 horas por dia, sem cessar. A Polícia Federal tinha um posto aqui em casa", conta ele, que desde que se aposentou perdeu o direito à escolta, mas as ameaças continuam até hoje. “Acho uma grande covardia da União Federal por não enxergar o que eu fiz e, principalmente, o risco de vingança", desabafa o ex-magistrado.

O material completo de Jurados de Morte, quinto episódio da série Repórter Record Investigação, já pode ser acessado PlayPlus (www.playplus.com/), assim como as outras temporadas da atração.  

Anderson Ramos

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