Chorinho, chorões e seus instrumentos são as estrelas de nova série do Curta!

Divulgação Curta!

Considerada a primeira música urbana tipicamente brasileira, o choro – popularmente chamado de "chorinho" – é tema de "Roda de Choro", nova série inédita e exclusiva do Curta!. Dirigida por Luiz Guimarães de Castro, com colaboração artística e consultoria de Joel Pizzini, a produção é dividida em 13 episódios ("O que é o choro"; "Flauta"; "Violão"; "Clarinete"; "Piano e acordeon"; "Cavaquinho"; "Madeiras e metais"; "Violão de 7 cordas"; "Bandolim"; "Bandas, retretas e orquestra"; "Mundo afora"; "Pandeiro e percussão" e "O choro vive"). Com produção executiva de Gabriel Corrêa e Castro e Sérgio Pedrosa, a série conta a história por trás do gênero musical, destaca seus instrumentos, grupos em outros países e homenageia os "chorões" - apelido dado a quem toca o ritmo.

“O chorão é, em princípio, um improvisador. Passa a vida planejando um ensaio que nunca realiza porque, indisciplinado e rebelde, o transforma em memoráveis reuniões onde prefere demonstrar seu talento, emotividade e capacidade de improvisação”, comenta Jacob do Bandolim, em depoimento gravado no Museu da Imagem e do Som, em 24 de fevereiro de 1967, e exibido no primeiro episódio da série.

De Pixinguinha, Ernesto Nazareth e Jacob do Bandolim aos mais contemporâneos, “Roda de Choro” percorre mais de um século de música, apresentando as origens e as contribuições das novas gerações de instrumentistas do choro. As imagens, que configuram a bela fotografia da série, têm como pano de fundo o Rio de Janeiro, cidade onde essa história começou. Nomes como Luciana Rabello, Cristóvão Bastos, os irmãos César e Maurício Carrilho – do clã “sacrossanto” do choro - Kiko Horta, Jayme Vignoli, Celsinho Silva e muitos outros prestam seus depoimentos e encantam o público com suas performances. 

“Roda de Choro” é uma produção da Polofilme e Viralata, viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A estreia é na Segunda da Música, 3 de maio, às 21h30.

Os bastidores do movimento Maio de 1968, na França, são vistos pelas lentes de William Klein 

De protesto de estudantes a uma ampla greve de trabalhadores, o movimento político de Maio de 68 uniu os franceses para lutarem por reformas estudantis e ampliação dos direitos trabalhistas. Acabou inspirando outros movimentos ao redor do mundo, em prol da expansão dos direitos civis, de mais liberdade sexual e contra guerras como as do Vietnã.

Os bastidores desse momento histórico na França foram registrados pelo fotógrafo franco-americano William Klein e podem ser vistos no documentário “Quartier Latin – Maio de 68”, nome que se refere ao epicentro do conflito entre manifestantes e o governo de Charles De Gaulle, vigente na época. A exibição é na Sexta da Sociedade, 7 de maio, às 22h.

Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 03/04

21h30 – "Roda de Choro'' (Série) – Ep.: ''O que é o choro?''

23 de abril é dia de São Jorge, mas também o aniversário de Pixinguinha e, portanto, Dia Nacional do Choro. No episódio de introdução, apresentamos o choro, primeiro gênero musical genuinamente brasileiro. Direção: Luiz Guimarães de Castro. Duração: 26 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 04 de maio, terça-feira, às 01h30 e às 15h30; 05 de maio, quarta-feira, às 09h30; 08 de maio, sábado, às 18h35; 09 de maio, domingo, à 09h45.

Terça das Artes (Visuais, Cênicas, Arquitetura e Design) - 04/05

22h20 – ''Niemeyer – A Vida É Um Sopro'' (Documentário)

O filme procura se pautar na clareza das linhas e na poética das formas de Oscar Niemeyer, para reconstruir a história do maior ícone da arquitetura moderna brasileira. Uma história indissociavelmente ligada às transformações do país neste último século. No documentário, o arquiteto conta de forma descontraída como concebeu seus principais projetos. Mostra como revolucionou a arquitetura moderna, com a introdução da linha curva e a exploração de novas possibilidades de utilização do concreto armado. Fala também sobre sua vida, seu ideal de uma sociedade mais justa e de questões metafísicas como a insignificância do homem diante do universo. O filme traz, ainda, depoimentos de personalidades como os escritores José Saramago, Eduardo Galeano e Carlos Heitor Cony, o poeta Ferreira Gullar, o historiador Eric Hobsbawn, o cineasta Nelson Pereira dos Santos, o ex-presidente de Portugal Mário Soares e o compositor Chico Buarque. Diretor: Fabiano Piraino Maciel. Duração: 90 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 05 de maio, quarta-feira, às 2h20 e às 16h20; 06 de maio, quinta-feira, às 10h20; 08 de maio, sábado, às 22h25.

Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 05/05

21h30 – “Cabra Marcado Para Morrer” (Documentário)

Em 1962, o líder da liga camponesa de Sapé (PB), João Pedro Teixeira, é assassinado por ordem de latifundiários. O cineasta Eduardo Coutinho começa a rodar um filme sobre a vida dele em 1964, com a reconstituição ficcional da ação política que levou ao assassinato. As filmagens são interrompidas pelo Golpe Militar de 1964. Dezessete anos depois, em 1981, Coutinho retoma o projeto e procura Elizabeth Teixeira e outros participantes do filme interrompido. O tema central passa a ser a história de cada um deles que, estimulados pela filmagem e revendo as imagens do passado, elaboram para a câmera os sentidos de suas experiências. Diretor: Eduardo Coutinho.  Duração: 120 min. Classificação: 16 anos. Horários alternativos: 06 de maio, quinta-feira, às 1h30 e 15h30; 07 de maio, sexta-feira, às 09h30; 08 de maio, sábado, às 10h50; 09 de maio, domingo, às 18h,

Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 06/05

22h – ''Zélia – Memórias de Amor'' (Documentário)

Aos 32 anos, Zélia Gattai compra sua primeira câmera fotográfica durante seu exílio em Paris e começa a registrar o mundo ao lado do seu companheiro, o escritor Jorge Amado. Aos 63 anos, escreve seu primeiro livro, "Anarquistas, Graças a Deus". Sem querer pegar carona na fama do marido, Zélia opta por uma maneira particular de contar o que viu e viveu, criando uma literatura de forte cunho memorialístico. É com base nos seus livros de memória, no seu acervo de mais de 20 mil fotografias e em entrevistas que este documentário constrói um retrato intimista de Zélia Gattai, tendo como fio condutor a história de amor que viveu durante 56 anos com Jorge Amado, personagem principal de sua obra. Diretora: Carla Laudari. Duração: 100 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 07 de maio, sexta-feira, às 02h e 16h; 08 de maio, sábado, às 13h05; 09 de maio, domingo, às 20h10; 10 de maio, segunda-feira, às 10h.

Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 07/05

22h – “Quartier Latin – Maio de 68” (Documentário)

A pedido de estudantes da Sorbonne, William Klein filmou os protestos no Quartier Latin, em Paris, em maio de 1968. Esse material deveria ter sido usado como parte de um filme, que, por inúmeras divergências, não foi finalizado na época. As imagens registradas por Klein mostram os bastidores do movimento: boas intenções, rumores, revelações, sonhos selvagens, discursos, análises incisivas e rebuscadas, reviravoltas dramáticas, intrigas, confissões, crises de consciência, psicodramas. Diretor: William Klein. Duração: 90 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 08 de maio, sábado, às 02h e às 14h30; 09 de maio, domingo, às 14h30; 10 de maio, segunda-feira, às 16h; 11 de maio, terça-feira, 10h.

Sábado – 08/05

19h10 – "Onde Nascem as Ideias'' (Série) – Episódio: ''Lia''

O episódio acompanha o processo de criação do espetáculo “Para Que O Céu Não Caia”, da coreógrafa Lia Rodrigues, inspirado no livro do xamã yanomami Davi Kopenawa e do antropólogo francês Bruce Albert. Diretora: Carolina Sá. Duração: 43 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 10 de abril, quarta-feira, às 03h e às 17h; 11 de abril, quinta-feira, às 11h; 13 de abril, sábado, às 21h20; 14 de abril, domingo, às 8h50.

Domingo – 09/05

13h45 – ''Os Ímpares'' (Série) - Episódio: ''Di Melo - Emicida e Pretinho''

Emicida cria sua versão para a música "Kilariô", faixa do disco epônimo de Di Melo, lançado em 1975. Já Pretinho da Serrinha transforma em samba "A vida em seus métodos diz calma", com a participação do próprio Di Melo. Ele conta as histórias do disco para Emicida e Pretinho Diretores: Henrique Alqualo e Isis Mello Diretor: Henrique Alqualo e Isis Mello Duração: 27 min. Classificação: Livre.

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