ID e discovery+ estreiam o documentário ''Os Irmãos Menendez: Assassinos ou Sobreviventes?''

Divulgação

Um caso real de duplo homicídio capaz de mobilizar a opinião pública em dois momentos, separados por três décadas e a Revolução Digital, é o tema de Os Irmãos Menendez: Assassinos ou Sobreviventes? (Making Menendez: Psycopaths or Survivors?), nova produção do ID, com estreia simultânea na TV e no discovery+ no sábado, 29 de outubro, às 20h30.

Los Angeles, agosto de 1989: Beverly Hills, região ocupada por famílias abastadas, amanhece sob o choque da morte violenta de Jose e Mary Menendez, pais de Lyle e Erik Menendez – os dois confessaram o duplo homicídio ainda naquele ano. Nova York, fevereiro de 2021: o repórter Ezra Marcus descobre uma torrente de manifestações nas redes sociais em defesa dos irmãos Menendez, ambos condenados a passar o restante de suas vidas na prisão.

Dividido em duas partes com exibição na sequência, o documentário tem como ponto de partida o artigo escrito por Ezra e publicado em 11 de fevereiro de 2021 pelo New York Times. O que atraiu Ezra foram 700 milhões de visualizações em vídeos do TikTok que defendem a inocência dos irmãos. À época do crime, a brutalidade do matricídio e parricídio entre ricos foi explicada como pura ganância dos herdeiros. Três décadas depois, pessoas comuns, sobretudo integrantes da Geração Z, publicam vídeos nos quais sugerem uma nova versão para o caso: Lyle e Eric teriam sido vítimas de abusos sexual e emocional sistemáticos, perpetrados pelos pais e, diante da impossibilidade de saírem da rotina de violências, tomaram a decisão drástica do duplo homicídio. A disputa de narrativas, em sua vertente atual, tem como principal causa a anulação das sentenças condenatórias proferidas em 1996.

Uma entrevista exclusiva com Lyle, gravada da prisão, além de depoimentos de Ezra e de alguns dos criadores de conteúdo responsáveis pelos principais perfis de apoio aos irmãos estão entre as fontes do documentário. Também falam alguns daqueles que trabalharam no caso, entre eles o sargento Tom Edmonds, o detetive designado liderar as investigações; jornalistas que fizeram a cobertura à época e especialistas em fenômenos midiáticos. Imagens e áudios de arquivo, incluindo da cena do crime, da confissão e excertos do julgamento completam o material compilado pela produção.

Jovens e bonitos, Lyle e Erik tinham 22 e 19 anos no dia do crime e suas versões de 30 anos atrás protagonizam, em imagens que parecem sugerir uma juventude eterna, vídeos editados com falas pungentes proferidas durante o julgamento e publicados nas redes. O fenômeno midiático surge na esteira do interesse público por conteúdo true crime e que traz consigo uma pergunta fundamental que, embora tenha poucas chances de mudar o resultado do julgamento, promete perturbar até que o clamor pela reabertura do caso seja atendido: a justiça americana falhou ao tratar vítimas como culpados?  

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