Confira a entrevista com a eliminada do BBB 23: Larissa

Divulgação Globo/João Cotta

''Talvez devesse ter me posicionado mais no dia a dia e escutado mais as pessoas. De resto, eu fui líder, fui anjo, me joguei nas festas, fui leal às pessoas que estavam comigo desde o começo. Acho que isso é o mais importante''. É assim que Larissa, ultima eliminada, avalia sua passagem pelo 'Big Brother Brasil 23'. A professora de Educação Física entrou no jogo para mostrar a que veio: teve uma forte amizade com Bruna Griphao, a quem defendeu e chamou a atenção quando achou que devia; se permitiu viver um relacionamento com Fred, que acredita ter sido um importante aliado emocional no game; ganhou provas; se desentendeu com adversários, como Key Alves e Cristian, e com aliados, como Paula e Ricardo; e também se divertiu muito. Entre a predileção do público e as críticas por posicionamentos na casa, caiu no paredão quando não estava em seu melhor momento na competição, e foi eleita com 66,5% para deixar a disputa em que enfrentou Cezar, Domitila e Ricardo.
 
Hoje, Larissa aposta em uma revisão de trajetória para o grupo que integrou e ainda permanece no programa. Na entrevista a seguir, ela também elege seus maiores rivais, monta o pódio que deseja ver na final do reality e especula quais serão os impactos da visita de Dania Mendez ao BBB – a mexicana chega hoje à casa e o momento será exibido ao público em um flash ao vivo, às 15h05, na TV Globo.
 
Que balanço faz de sua trajetória no ‘BBB 23’? 
Acho que foi uma trajetória entre razão e emoção. Agi muito pela razão e, muitas vezes também, pela emoção. E é isso que eu sou, independentemente de qualquer coisa. Eu fiz tudo de coração mesmo e não me arrependo das coisas que vivi. Acho que foi uma trajetória bonita e da qual me orgulho, agora, assistindo. É claro que tem vários fatores que a gente vai corrigindo mas, no geral, foi muito bom.
 
Quais são os momentos mais marcantes da sua passagem pelo reality? 
Primeiro, a entrada; foi muito emocionante. Entrar com a Bruna [Griphao], nossa parceria, nossa amizade e a nossa primeira liderança foi muito especial. A primeira prova de resistência, em que ficamos até o final, mesmo não tendo ganhado, também foi emocionante. Ter conhecido o Fred e a gente ter tido nosso relacionamento me fortaleceu muito jogo. Precisei dele em vários momentos, então ele foi muito importante para mim. Todas as festas também foram muito divertidas. E ainda tiveram as amizades que eu fiz e quero levar para a minha vida. Foram pessoas com quem me conectei muito lá dentro e, dependendo de tudo que aconteceu – não vi ainda – eu quero continuar essas amizades, se forem sinceras como a minha foi com elas.
 
Que amigos pretende trazer do BBB para a vida aqui fora?
Do que eu senti lá dentro, são as pessoas que estavam comigo: Bruninha, Fred, Amandinha, Mamy [Aline Wirley], MC Guimê e Sapato [Antonio “Cara de Sapato” Jr]. São as pessoas que estavam comigo no quarto mais recentemente, que se despediram de mim.
 
Já conseguiu entender o que pode ter provocado a sua eliminação do programa? 
Eu entendi que talvez tenha sido eu não me posicionar em outros momentos além dos jogos da discórdia. Precisava ter exposto mais as coisas que eu pensava, minha visão de jogo, algo que em certo momento talvez eu tenha deixado um pouco de lado. Mas é como eu falei no programa: eu não tenho o hábito, na minha vida, de ficar criticando as pessoas. No jogo da discórdia é o único momento em que a gente é obrigado a criticar as pessoas, então eu criticava, levantava pontos, ali. No jogo, em geral, eu fazia em alguns momentos, quando estava falando em grupo, mas não tinha essa coisa de chegar nas pessoas e falar.
 
A formação de dois grandes grupos foi uma característica desta temporada. Na sua opinião, você esteve do lado certo do jogo? 
Eu acho que, na verdade, não tinha lado certo. Tinham dois lados e o público estava julgando individualmente cada pessoa, porque saía gente do Deserto e do Fundo do Mar. Mas eu fiquei muito feliz com as pessoas com quem estava. Não sei se o grupo foi bom ou ruim para todo mundo. Muitas vezes a gente pensava “meu Deus, tenho afetos no outro quarto, queria jogar com outras pessoas também ou pelo menos votar em quem quiser”, e acabava que não tinha isso. Mas eu sou feliz com as pessoas que encontrei e acho que não teve certo ou errado, foram julgamentos individuais, na minha visão.
 
Você e o Fred se tornaram grandes amigos e, depois, tiveram um relacionamento amoroso na casa. De que forma essa relação influenciou o seu desempenho na disputa pelo prêmio? 
Para mim foi positivo, é o que eu consigo enxergar até agora e foi como eu me senti lá dentro. Muitas vezes eu fiquei ansiosa e era ele que me ajudava, me dava conselhos, estava do meu lado. Talvez, se eu não tivesse me relacionado com ele, emocionalmente não teria ficado tão bem como eu fiquei. Ele me fortaleceu. Do que eu sinto e vi até agora, foi muito bom para mim. Quanto ao que as pessoas acham, eu vou vendo aos poucos e refletindo, mas sinto que foi algo positivo para mim.
 
Desde a entrada na casa, sua amizade com a Bruna Griphao se manteve forte, apesar de alguns conflitos. Como avalia a relação de vocês duas? 
A Bruna é doideira! Tanto que eu falei que se a gente não entrasse junto, não ia ser amiga. No começo a gente brigava para caramba porque eu tinha um sentimento de proteção. Via ela fazendo coisas erradas e queria ajudar, e pensava: “O povo deve estar me achando a amiga chata” (risos). Mas era mesmo pela proteção. E ao mesmo tempo que a gente batia de frente por coisas de convivência mesmo, eu sempre senti que era coisa de uma amizade muito sincera. Sabe aquela amiga que fala e briga mesmo? Mas, no fundo, a gente estava ali para se defender. Eu não deixava ninguém falar dela. Às vezes, via que a Key Alves vinha para o lado dela e falava: “Vou lá defender a minha amiga”. Enfim, entre altos e baixos, era uma amizade verdadeira. Tenho certeza de que ela também gosta muito de mim e de que vamos levar essa amizade para a vida.
 
Apesar de fazer parte do grupo do quarto Deserto, inicialmente, o Ricardo teve forte embate com os membros de lá nas últimas semanas. Por que acha que esses conflitos aconteceram entre vocês e ele? 
Até um certo momento a gente defendia muito ele, mas o Alface [Ricardo] vai de zero a 100 muito rápido, é o jeito dele. Ele guarda muito as coisas e, do nada, explode. Só que a gente não está esperando! Às vezes ele está guardando há muito tempo, mas a gente não tem uma bola de cristal para saber. E ficamos: “Meu Deus, o que está acontecendo?”. Mas, desde o começo sempre falei, é porque ele é muito sentimento, muito coração. E aí acho que não é nem nossa culpa, porque a gente tomava um susto. E não foi nem só eu, o quarto todo e pessoas do outro quarto sentiam o mesmo. Acho que essa ida dele de zero a 100 muito rápido foi o que gerou muitos conflitos com a casa.
 
Parte do público aqui fora observou que o grupo do seu quarto tinha como alvo sempre as mesmas pessoas para indicar ao paredão. Acredita ter havido uma perseguição a determinados participantes do grupo adversário? 
Não, zero. Os votos eram por afinidade e, pelo pouco que eu vi aqui fora, eu não estava errada sobre algumas coisas que eu sentia. Nunca foi perseguição, nem da minha parte nem da de ninguém.
 
Você teve algum grande rival na temporada? Quem e por quê? 
No começo foi a Key. Até tentei vê-la com outros olhos até antes de ela ir embora, mas não deu. Vi alguns vídeos de ela falando muita coisa feia de mim que eu jamais imaginava. Então, acho que ela me considerava mais rival dela do que eu a ela. Para mim, ela era só uma pessoa com quem o santo não tinha batido. E agora, vendo de fora, ela me considerava uma rival. Então, foi ela no começo e, depois o Cristian e a Paula, com quem a conexão não batia mesmo sendo do meu grupo. Do Cristian, de certa forma, eu era uma adversária no jogo. E agora, por último, o Ricardo estava meio que indo nessa onda, mas não sei como seria se eu continuasse lá porque foi muito recente.
 
Como a sua saída vai impactar no jogo do seu grupo, na sua opinião? 
Acho que eles vão rever algumas coisas sobre os últimos acontecimentos, principalmente com relação ao Black [Cezar] e ao Alface. Ver que, talvez, as coisas não sejam bem assim. Acho que vai ser bom para eles rever as coisas. Mas, acredito que minha saída vai mexer bastante com eles porque eles não esperavam. Eu esperava mais do que eles, que estavam muito confiantes de que eu ia voltar. Eu estava com o sentimento de que ia sair, estava tranquila e sentindo que era a minha vez de ir embora.
 
Se tivesse a chance, mudaria algo no seu jogo? 
Talvez devesse ter me posicionado mais no dia a dia e escutado mais as pessoas. Eu vejo que às vezes eu falo, mas não gosto de escutar tanto. Mas era uma coisa que eu já estava revendo no programa e corrigindo em mim mesma. De resto, eu fui líder, fui anjo, me joguei nas festas, fui leal às pessoas que estavam comigo desde o começo. Acho que isso é o mais importante.
 
O ‘BBB 23’ vai receber hoje a Dania Mendez, do ‘La Casa de Los Famosos’. Acha que essa visita vai ser bem recebida ou vai gerar preocupação? 
Eu acho que eles vão ficar com o pé meio atrás, desconfiados (risos). Ontem eu já chutei que alguém iria visitar a casa porque arrumaram tudo. Pensei: “Ih, então vai vir gente aqui visitar. Quem, eu não sei”. Mas, dependendo de quantos dias ela ficar, vão se acostumar. O povo lá é desconfiado! (risos)
 
Quem deseja ver na final desta edição? 
Eu não dá mais, né? (risos). Mas, com tudo que eu estou sabendo, hoje eu montaria o pódio com Fred, Bruna e Amanda. 
 
E quem você vai torcer para que ganhe?
Ai, isso é muito difícil (risos)! Bruna e Fred, #Brued, pode ser? (risos)
 
Quais são seus planos para o período pós-BBB? Pretende seguir atuando na área de Educação Física? 
Eu já trabalhava também com a internet, gosto bastante. Pretendo também abrir alguma coisa para mim na minha área, mas usando as redes sociais, que sempre gostei. Como eu já fui taxada de tiktoker, de gostar de bater foto, é isso mesmo (risos). Eu gosto, sempre fiz e pretendo continuar e fazer jus a isso. Tenho o maior orgulho de ser taxada assim.
 
E no gshow tem mais Larissa. A ex-sister estará no ‘Mesacast BBB’ desta semana. Patrícia Ramos e Jeska Grecco conduzem o papo para saber como foram os primeiros dias da eliminada da semana fora do jogo. A transmissão acontece nesta sexta, às 12h, ao vivo no gshow e no Globoplay. E a versão on demand desse episódio do ‘BBB Tá On’ vai ficar disponível no gshow e nas plataformas de áudio para o público rever e ouvir quando quiser.

O ‘BBB 23’ tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após ‘Travessia’, e domingos, após o ‘Fantástico’.
 
Além da exibição diária na TV Globo, o ‘BBB 23’ pode ser visto 24 horas por dia no Globoplay, que conta com 11 câmeras ao vivo, um mosaico com sinais simultâneos, dispõe do programa na íntegra, edições do ‘Click BBB’ e o ‘Bate-papo BBB’. Todos os dias, após a transmissão na TV Globo, o Multishow exibe uma hora de conteúdo ao vivo da casa, flashes ao longo do dia e o ‘BBB – A Eliminação’, exibido às quartas, às 20h. No gshow, além de votar e decidir quem sai do jogo, o público pode acompanhar conteúdos exclusivos, como o ‘Bate-Papo BBB’, a ‘Live do Líder’ e resumos do que de melhor acontece na casa.

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